Esse procedimento tem como objetivo remover o excesso de pele e gordura abdominal, permitindo restaurar o afastamento dos músculos e corrigir o aspecto abaulado do abdome. Essa cirurgia resulta em um abdome plano e mais firme. Em alguns casos, a abdominoplastia pode ser combinada com a lipoaspiração para melhorar o contorno do tronco. A cirurgia pode ser realizada com anestesia peridural ou geral, e existem técnicas modernas que envolvem cicatrizes menores e proporcionam um pós-operatório mais confortável.
É importante esclarecer que há informações incorretas circulando sobre a cirurgia plástica abdominal, muitas vezes associando-a a procedimentos maiores na cavidade abdominal. Portanto, é fundamental buscar informações precisas com um cirurgião plástico qualificado.
A abdominoplastia envolve a remoção de uma quantidade específica de pele e gordura, o que resultará em uma redução no peso corporal. No entanto, o resultado estético não é determinado pelos quilos retirados, mas sim pelas proporções que o abdome manterá em relação ao restante do tronco e membros. Surpreendentemente, os melhores resultados estéticos geralmente são alcançados com remoções menores. Por exemplo, muitas mulheres apresentam uma certa flacidez abdominal após a gravidez, onde a predominância é de pele em vez de gordura localizada. Esses casos tendem a obter excelentes resultados. Em casos em que o paciente está acima do peso normal, o resultado também será proporcional ao restante do corpo. No entanto, é importante destacar que ainda pode haver excesso de gordura em outras regiões do abdome, o que pode requerer um tratamento clínico ou fisioterapêutico adicional para equilibrar todas as partes do corpo.
A cicatriz resultante de uma abdominoplastia é planejada para ficar escondida sob as roupas de banho, geralmente localizada horizontalmente acima da implantação dos pelos pubianos e se estendendo lateralmente, dependendo do volume do abdome a ser corrigido. Essa cicatriz passará por vários estágios de evolução:
Além das considerações anteriores sobre a evolução da cicatriz, é importante observar outras características do novo abdome, como consistência, sensibilidade e volume. Nos primeiros meses após a cirurgia, é comum que o abdome fique relativamente insensível e sujeito a períodos de inchaço, que regridem espontaneamente. Nessa fase inicial, o abdome pode apresentar um aspecto “esticado” ou “plano”. Com o passar dos meses e o início de exercícios orientados para modelagem, o resultado definitivo será gradualmente alcançado. É fundamental compreender que qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia abdominal deve ser feita somente após 12 a 18 meses de pós-operatório.
Não. Na abdominoplastia, o próprio umbigo do paciente é transplantado e, se necessário, remodelado. É importante destacar que ao redor do umbigo haverá uma cicatriz que passará pelo mesmo processo de evolução descrito anteriormente para a cicatriz inferior. Em alguns casos, devido a anomalias na cicatrização, pode ocorrer um aspecto “artificial”. No entanto, essa situação pode ser corrigida através de um retoque realizado sob anestesia local alguns meses após a cirurgia.
A correção do excesso de gordura na região do estômago nem sempre é possível com esse procedimento. Isso depende do tipo de tronco (combinação de tórax e abdome) do paciente. Se o tronco for curto, a correção é difícil de ser alcançada. No entanto, se o tronco for longo, os resultados tendem a ser mais favoráveis. Além disso, a espessura do panículo adiposo (camada de gordura) que reveste o corpo também desempenha um papel importante nesse aspecto.
O tipo de traje de banho adequado dependerá do seu próprio manequim. É importante considerar que decotes inferiores mais “generosos” serão possíveis em casos em que os resultados sejam mais naturais, como no caso de tangas. Lembre-se de que o bisturi do cirurgião plástico apenas aprimora suas próprias formas, e é possível melhorar ainda mais essas formas com os cuidados de uma esteticista ou fisioterapeuta durante o pós-operatório.
A decisão de ter filhos futuramente deve ser discutida com seu médico ginecologista, que poderá orientá-la sobre a conveniência ou não de uma nova gestação. Quanto aos resultados da cirurgia abdominal, eles podem ser preservados desde que seu peso seja controlado durante uma futura gestação, sob a supervisão desse especialista. No entanto, é aconselhável planejar ter todos os filhos desejados antes de realizar uma abdominoplastia.
Não. Uma dermolipectomia abdominal realizada de forma adequada não deve causar dor intensa. O que pode gerar confusão é o fato de algumas pacientes serem submetidas simultaneamente a cirurgias ginecológicas associadas à dermolipectomia, o que pode resultar em dores pós-operatórias. No entanto, nem todas as pacientes passam por essa situação. É importante discutir quaisquer preocupações relacionadas à dor pós-operatória com seu cirurgião plástico para obter informações específicas sobre o seu caso.
Sim, além da abdominoplastia, existem outras opções não cirúrgicas que podem ajudar a melhorar a aparência do abdome. Essas alternativas incluem o uso de procedimentos estéticos não invasivos, como tratamentos a laser, radiofrequência, ultrassom focalizado e criolipólise. Esses procedimentos podem ajudar a reduzir a gordura localizada, melhorar a flacidez da pele e promover um contorno mais definido do abdome. É importante consultar um especialista em estética para avaliar qual tratamento seria mais adequado para você, levando em consideração suas necessidades e características individuais.
O tempo de recuperação pode variar de pessoa para pessoa, mas geralmente leva algumas semanas para que os pacientes se sintam confortáveis o suficiente para retomar suas atividades diárias normais. Durante as primeiras semanas, é comum sentir algum desconforto, inchaço e sensibilidade na área operada. Seu cirurgião plástico fornecerá instruções detalhadas sobre cuidados pós-operatórios, incluindo repouso, uso de cintas de compressão e restrições de atividades físicas. É fundamental seguir essas orientações cuidadosamente para garantir uma recuperação adequada e minimizar complicações.
Como em qualquer cirurgia, a abdominoplastia apresenta alguns riscos e complicações potenciais. Isso pode incluir infecção, hematoma, seroma (acúmulo de líquido), alterações na sensibilidade da pele, cicatrizes anormais, assimetria, problemas de cicatrização e complicações relacionadas à anestesia. É importante discutir todos esses aspectos com seu cirurgião plástico durante a consulta inicial, para que você esteja plenamente informado sobre os possíveis riscos e possa tomar uma decisão consciente.
A escolha de um cirurgião plástico qualificado e experiente é de extrema importância para garantir resultados seguros e satisfatórios. Certifique-se de que o profissional escolhido seja membro de sociedades de cirurgia plástica reconhecidas e esteja devidamente habilitado para realizar esse tipo de procedimento. Além disso, verifique o histórico do cirurgião, procurando por avaliações e recomendações de outros pacientes. Realizar uma consulta inicial detalhada com o cirurgião permitirá esclarecer todas as suas dúvidas e ajudará a estabelecer uma relação de confiança antes de prosseguir com a cirurgia.
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